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terça-feira, 12 de abril de 2016

MURALHA CAÍDA



Conto com sua indiferença
Para não chorar nem sorrir
Para não viver nem morrer
Você pode até não me ver
Cuidado para não se machucar

Buracos são precipícios
Que podem te levar longe
Para o infinito dos esquecidos
Tantos não se importam
Em querer fazer o bem
Preferem fechar as portas

És daquelas que compra o futuro?
Cuidado com as velhas muralhas
Como os meros desgraçados caem
Na calçada da vaidade se perde

Aí daquelas que negam água
Aos seus semelhantes solitários
Aí daqueles insensíveis cego do orgulho
Pisando as flores podem colher espinhos


Leopardo Dom


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