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domingo, 25 de setembro de 2016

PROSTITUTA DE FÉ

Tentei ser usada
Suada, queria ser devorada
A poesia rasgando a carne
Tremia como cadela no cio
A prostituta em mim queria
Algo diferente do convencional
Que moeda dos homens comuns
Não pode pagar nem sabem oferecer
Algo mais que um gozo
Eximia na masturbação bocal
Enlouquecia os moços afoitos
Que sempre gozavam antes dela
Era uma víbora na cama
Mas, preferia se exibir no chão
Os pisava com doçura,
Os dominava com sutileza
E os deixa ir embora impressionados
Partiam convencidos serem reis
Mas, sempre retornavam como seus mendigos

L🐅D
Leopardo Dom

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