Ouviu-se o som do tapa
Ela não mais sorria
Dentro dela ardia
O fogo da angústia
No segundo tapa
As marcas a devoravam
O cipó cru verde do mato
A fez dançar
Com os sapatos pretos
Quando a pisou na cara
Ouvia-se o som da humilhação
Desesperada quase chorou
Ouviu o som diferente
Que era embalado pela espera
Os olhos dela não brilharam
Quando os cubos de gelos
Enlouqueceu seu ânus
Ouviu-se o som do desespero
Quando o cuspe inundou sua cara
Como um suco avidamente bebeu
L🐅D
Leonardo Dom
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