Como nós poderíamos ser indiferentes e diferente disso. Nesse sentido, talvez, a mulher é quem melhor representa isso. Não apenas no aspecto fisiológico hormonal, digo a menstruação. Mas, pelas dimensões bio-psicológica que tudo isso representa. Influenciando no seu humor e comportamento.
Esse é um aspecto que deveria, entre outros, ser objeto da educação social e familiar, seja, das meninas, não menos, dos meninos. Certamente, em muito reduziria o machismo e as consequentes violência, que tais ignorância provoca.
Digo isso, posto que não há como dissociar alguns erros que nós dons cometemos por conta de tais ignorância (acredito que as dommes que têm subs mulheres detêm a ser diferente nesse aspecto ou não?). Tem dom que não leva em consideração as possíveis mudanças de humor ou mesmo de ordem psicossocial de suas posses e propriedades. Onde a sub nesses período ficam com o comportamento modificado, e sua submissão altera (radicalmente) chegando a desafiar o seu dono, desafiando a própria obediência.
Tenho pensado sobre isso, pois, notei e noto entre as subs que tive e tenho que é quase instantâneo o impacto da TPM, não apenas no corpo dela, mas, também, sobretudo, numa relação, seja ela baunilha ou não. Meditar sobre essa realidade por meio do diálogo, é um caminho curto para entender essas transformações, que nada de repentinas, a não ser desconhecidas para o dono.
Portanto, como nós dons compreendemos isso? Será que estamos preparados e sensíveis para respeitar esses momentos?
Certamente, é difícil. Pois, a maioria não aceita a tal rebeldia e os atrevimentos da suas posses, isso é até compreensível. Visto que a ideia que elas, as subs, estejam disponível sempre e para qualquer hora do dia ou da noite é levado ao pé da letra pelos dons egocêntrico da ignorância. Creio que essa percepção ou interpretação seja equivocada, e leve ao conflito e do conflito a ruptura da relação, direta ou indiretamente.
Urge nesse sentido, que as subs entre si dialoguem construindo caminhos para colocar esse aspecto no rol das negociações, antes de se tornarem posses ou propriedades efetivamente.
Creio que seja da responsabilidade da sub, pelo corpo, antes de tudo, ser dela e melhor conhecê-lo, antes de emprestar ao seu futuro dono, colocar essas e outras questões no rol da negociação, de forma clara e objetiva.
Sabe-se nem sempre é possível ter sessão nessas condições de TPM, por mais que a sub se permita e queira, devido as limitações diversas.
Não são poucos os dons, que gostam de tudo subverter. Afinal BDSM é isso. Mas, tem certas coisas que por mais que se deseje não se deve mexer, devido as consequências futuras irreparáveis.
Eu mesmo adoro causar algumas dores nessas situações, estritamente se houver condições física e psicológica da minha sub, essa avaliação é sempre feita por ela, que deve dar o sinal. Afinal, qual sub numa sessão free lance, esporádica vai para um encontro para ser usada num estado de TPM?
Talvez as que goste e se conhecem bem.
Leopardo Dom
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