LEOPARDO DOM

Espaço reservado a tutoriais e poemas eróticos com a temática do Bdsm

segunda-feira, 30 de maio de 2016

SOU O VAZIO



Sou uma multidão
Sou um moço
Não um desejo
Uma resposta
Para uma pergunta

Sou um vulcão
Cuidado ao me decifrar
Sou uma procissão
Não sou uma eternidade

Sou um ponto
Não uma interrogação
Não sou de mim
Mas, só mim tenho
Na solidão

Preciso ser bandido
No crepúsculo do arrebol
Quando o sol poente
Torras minha mente
Faz esquecer que sou

Um infinitivo estrelar
Nasci feito de brilho
Vestido de negra pele
Para ser alto, não vulgar

Sou um cometa
O Platão planeta
Não adianta me decifrar
Não tenho explicação

Sou a expiação de mim
Mas, não caibo em mim
De nada tenho certeza
Disso é a única certeza

Que não me sirvo
Que não me mando
Sou o senhor astro
Da sua submissão

Sou o vazio
Que vai te esvaziar
E te preencher do que buscas
Antes de ires para o céu

L🐅D


quinta-feira, 26 de maio de 2016

SÁDICA



Calado
Que nada
Um tapa
Rude na cara
Cair agachado

Pisado
Não pude
Nem mesmo reagir
Quando o tecido
Fibroso ardeu

Fundido
Meu cu rasgando
Cenoura comprida
Pepino grosso
Da feira

Não sei se era raiva
Assim me comeu
Não sei se era instinto
Sobre meu testículos
Pisou sem dó

Amarrado
Braços esticados
Pernas bem abertas
O caralho postiço
Todo enfiado

Exceto o medo
Não pude gozar
Meu lombo quente
Sentia a tortura
Da vela acesa na bunda

Minha Sádica favorita
Era uma Domme malvada
Me fez seu escravo
Não apenas senhora
Do meu rabo

Leopardo Dom

SUFOCA-ME



Sufoca-me
Devora-me
Sou mulher
Protege-me
Segura-me
Sou amante
Rouba-me
Furta-me
Sou serena
Queira-me
Consuma-me
Sou inteira
Desnuda-me
Exponha-me
Para consumo
Não me diga
Que estou só
Nem louca
Por te querer
Sádico em mim
Seja sincero
É o que mais quero
Seu pau dentro de mim
Penetrando a garganta
Enquanto vômito
Gargalhadas

Leopardo Dom



SUBMISSO E SENHOR



Excelente, forte Senhor
Nascido formoso e belo
Elegante como homem
Profissional de mão cheia
Desejado por todas
Endeusado como príncipe
Daqueles feito para o matrimônio
Feito para a realização, casou

Sua família o venerava
Companheiro presente
Dizia-se dele perfeito
Numa perfeita harmonia
A esposa muito o amava
Na cama exímio cavalheiro
O filho seu parceiro
Sua referência máxima
Senhor presente em tudo, formação

O egoísmo das pessoas
Dele sugavam tudo, um poço de bondade
Nem carinho nem amor retribuiam
Nada de essencial davam
Os verbos eram os mesmos, perdir

Nem mesmo seus familiares
Não conseguiam ver nele sua tristeza interior
Sempre fora explícita como caleidoscópio
Sua carência mordaz
Quase cancerígena o consumia

Mas, ele tinha seus segredos
Coisas que nunca pode revelar
Como era autônomo
Profissional independente
Podia sempre viajar
Tinha uma outra identidade
Que era a fonte verdadeira
De sua felicidade

Era nas mãos Dela que renascia
Sempre que a encontrava
Para Ela se entrega intensamente
Suas máscaras eras rasgadas
O senhor totalmente desaparecia
Para usar sua coleira
Só podia andar como cachorro
Era proibido de pôr cueca, só calcinha
Usava consolo o tempo todo

Recebia altas doses de humilhação
Tinha que dormir sempre no chão nu
Na sua Dona nunca podia tocar,
Sem autorização apanhava
Cativeiro, degradação fazia parte da punição
E quando Ela queria o prostituia
Ou o leiloava para ser estuprado

Ele era tudo e ao mesmo tempo nada
Sem Ela ele não conseguia ser feliz
A crueldade Dela o alimentava
E o preenchia de coragem
Para suportar sua vida baunilha

Leopardo Dom

quarta-feira, 25 de maio de 2016

CONTRADIÇÃO



A minha submissão
Foi imposta quando casei
Fui educada em casa
Para aprender as tarefas
Caseiras, as coisas do lar

Como me comportar
Como cozinhar gostoso
Como ser obediente
Como ser paciente
Não era dito que era para casar

Só agora descasada eu sei
Por quantas judiacões passei
Eu nunca desejei ser submissa
Mas, contra toda desobediência apanhei
Foi assim que conheci a ditadura machista

Estava sempre solitária
Não tive ninguém para ajudar
A quem contei dizia: menina isso passa
Eu era uma submissa baunilha
E não sabia de nada...

Separada fui viver minha vida
Encontrei uma outra vida
Chorei muito nas madrugadas solitárias
Me sentia eternamente sozinha
Quantos traumas na minha alma
Eu era ainda prisioneira do passado
Quanta ingratidão do tempo

De repente, no meu aniversário
Resolvi que precisava mudar
Me libertar das tormentas que não queria
Procurei infinitos caminhos
As estradas que encontrei era sem fim
Me angustiei muito, desesperada

De repente, algo em mim adorou a ternura
Dos homens elegantes
De repente, fiquei entediada
Algo em mim mudou com a devassidão
Dos homens profanos
De repente, fiquei entediada de novo
Sem explicação, certo dia sem registro da data
Ajoelhada para meditar me senti
Num estado de graça
Estranhamente assim descobri
Um outro tipo de submissão

Uma cena de novela mexicana
Uma atriz coadjuvante
Obedecia a um tal senhor
Que não se negava, cabisbaixa
Era de uma grandeza distinta
Como explicar não sabia
Submissão consentida
Foi o que ela disse: ao seu dispor
E se curvou gentilmente aos pés

Que contradição
Hoje busco um Senhor
Para me entregar submissa
Está muito complicado
Tenho encontrado
Muitos dominadores baunilhas
Esses tipos machistas já experimentei
E realmente não são praticantes
Do do que contemplo,
O verdadeiro e misterioso BDSM

Leopardo Dom


sábado, 21 de maio de 2016

DESPIDA DE SI PARA DOMINAR



Jasmim canela
Framboesa limão
Abacate mangaba
Eram muitas as fantasias

Esmaltes bronze
Colorindo seus pés
Nas mãos diamante
Descoloridos as unhas

O vidro estendido no chão
O perfume derramado
Só restavam na memória
Os sonhos inocentes

Quis voar, asas de ceras
Quis pular, perna de pau
Quis solidão, fez festas
Quis fingir, mentiu para si
Quis companhia, abusou da amizade

Só havia uma verdade, a sua
Só havia uma mentira, os outros
Fez de si uma porção viciante
Aprisionando as almas frágeis
Retalhou corpo depois de drenada
Suas enenergias emocionais

Era sorrateiramente hábil
Vestida de santa fingia castidade
Vestida de puta propagava malícia
Era uma exímia rainha
Dominadora de plebéia solitária

Que espalhava jasmim canela
Hipnotizava com framboesa limão
Eram mais que fetichismo
Era sua crença e devoção

Leopardo Dom


LIRTUGIA



Sim Senhor
Aos teus pés
Ao seu dispor
Sempre pronta
Para a ti servir
Sou a serva

Sim Senhor
Nada sou sem Ti
Sobre Ti nada sou
Sobre Ti nada posso
A Ti servir meu destino
Que eu mesma escolhi

Sim Senhor
Para Te venerar
Para Te obedecer
Para Te me entregar
Humildemente suplico

Sim Senhor
Marque meu corpo
Faz dele depósito
Faz dele abrigo
Faz dele repouso
Faz dele abuso

Sim Senhor
Meu ser Te entrego
Faz dele castigo
Faz dele profano
Faz dele perdição
Faz dele humilhação

Sim Senhor
Sou sua, me faz cadela
Sou sua, me faz vadia
Sou sua, me faz puta
Sou sua, me faz menina
Sou sua, me faz escrava

Sim Senhor
Sou pra Ti objeto
Cala meus gemidos
Serei tudo que quiseres
Sou dessas submissas
Que nunca dizem não
Tratarei bem quem mandar

Sim Senhor
Teu nome honrar
Teu Ser preservar
Teu corpo venerar
Tu és minha escolha
Me entrego a Ti
Mesmo sabendo da dor
Que terei que suportar
Para a Tua satisfação

Sim Senhor
Se for de Teu desejo
Prostitua este corpo
Empresta este corpo
Mas, minha alma
É somente Tua

Sim Senhor
Me guie
Com Tua guia
Me tatua
Com Tua espada
Me bata
Com Tuas mãos
Aplaca minha sede

Sim Senhor
Me cale
Quando não for para falar
Me puna
Quando eu for como a brat
Me tortura
Quando quiseres prazer

Sim Senhor
Usarei no pescoço sempre
A Tua Coleira sagrada
E renasço Tua serva
Aos Teus pés estou prisioneira
Somente Tu podes me libertar

Leopardo Dom

TRISTE LIÇÃO



Gotas de parafina
Cera Vermelhada
Da vela incandescente
As chamas ardiam

Tive vontade de pedir
O socorro suplicante
Resisti, por nele confiar
Não me utilizei da palavra
Para apelar por segurança

Era tão quente que ardia
Tive medo de não suportar
Na condição de uma iniciante
Amarrada e bem amordaçada

Andei léguas até chegar aqui
Queria estar preparada para a D/s
Para me entregar na sessão inteira
Li livros proibidos escondida
As masoquistas me fascinavam
A cada história me via nelas
Me imaginava enjaulada

Por quase muitos anos procurei
Um dominador sob medida
Elegantemente viril e belo
Me levando em seus braços
Para com ele viver prisioneira
Em seu castelo assombrado

O tempo passou
Quase enlouqueci de procurar
Pensava em desistir
Quando o Dom Professor
Do nada apareceu

Em um segundo negociamos
Em um minuto já era sua cadela
Em menos de uma hora encoleirada
Era incrível o poder dele sobre mim

Não havia compaixão
Voltei para casa confusa
Marcada e bem apaixonada
Jamais esquecerei a minha
Única sessão

Ele partiu assim que a tudo terminou
Disse-me não posso perder tempo
Sou o dominador professor
Ensino tudo que sei numa única lição
Mandou que o agradecesse
E me diplomou como ex-iniciante

Chorei desesperada
Fiquei muito deprimida
Mas, aprendi uma amarga lição
Submissão de verdade
É minha responsabilidade

Leopardo Dom

quinta-feira, 19 de maio de 2016

DESENHO DE SUA FACE



Tua boca nem tão pequena
Que traz em si uma imensidão
De um beleza feiticeira
Entre teus lábios perfeitos

Parte de um sorriso que seduz
Parte de uma fala que hipnotiza
Parte de uma intensidade atraente

Teus olhares esbugalhados
Numa imensa simplicidade
Chama iluminada de esperança
Beleza que não cansa o diamante

Teu rosto segue a harmonia
Do poente compasso
Revelando os traços meigos
Tão singelo de sua pele iluminada

Devem ser segredos
Deves seres misteriosa
Como a fada-madrinha
Com sua varinha mágica
Clareamento a noite com vagalume

Se teus braços voarem
Se tuas pernas voarem
Não tenha medo das montanhas
Nem das estrelas que tocam o céu
Tua face é o espelho cósmico

Leopardo Dom

IRMÃS DE COLEIRA



Por acaso descobri
Minha irmã Jane era submissa
Por acaso descobri
Meu Dono tinha outra submissa
E nesse acaso me resignei

Eu era bem casada sem filho
Ela divorciada com uma filha
Eu era alta e gordíssima
Ela baixa e magrissima
Eu era muito elegante
Gostava de música clássica e bolero
Ela era de pouca vaidade
Gostava de rock e punk

Eu para gozar era um oceano
Ela de uma delicadeza mortal
Nunca gostei de apanhar
Ela descobriu ser fascinada por humilhação
Éramos gêmeas de placentas diferentes
Não era mesmo para desconfiar

Ela sempre gostou de mandar
Eu sempre calma e cuidadosa
Ela puxou os traços físicos de nosso pai
Eu os traços psicológicos de nossa mãe
Meu Senhor se aproveitou das nossas diferenças
Para nos manter bem distante

Até que o acaso nos revelou
Que éramos irmanadas na submissão
Serviamos ao mesmo Senhor
Gostassemos ou não da situação
Contudo, ela me revelou ser posse do seu Senhor Dom
Eu lhe mostrei minha coleira sagrada
Com as iniciais do meu Dom Senhor

Até nisso ele nos lubridiou
Apenas trocou as iniciais de seu nome
Mesmo nos sentido enganadas
Como suas posses nada fizemos
Pois, era parte da negociação
Tanto minha quanto dela
Sermos subjugadas em tudo que ele quisesse
Irmãs de coleira um direito
Sagrado dele, não nosso

Nessa encruzilhada nosso dominador
Comigo era extremamente cruel
Com ela muito amoroso e atencioso
Aprendemos a nos amar na dor
E a nos descobrir na servidão
Éramos dele enganada ou não
E não houve reclamação, apenas aceitação

Leopardo Dom

segunda-feira, 16 de maio de 2016




VEM MEU BEM



Vem nesse acordar
Ainda está com soninho?
Vou por uma musiquinha
Para te embalar
Vem pro colinho
Vem que vou te ensinar
Que vou te dar banho
Vou cuidar de ti
Fofinha little
Para que fique bem

Cuidado com dedo na boca
Melhor uma chupeta
Já amanheu que dia lindo
Hoje vou te permitir
Mingau na mamadeira
Se você quiser canudinho
Você está tão dengosa
Que cheirinho bombom
Que menina obediente
Nada de mascar chiclete
Pode estragar os dentes
Nem quero te ver estressada
Agora vou indo
Se não vou me atrasar

Leopardo Dom

sábado, 14 de maio de 2016

PERCISO DE COLO



Andei errante
Como uma bela menina cresci
Assumir compromisso com a vida
Na beleza da juventude me diverti
Brinquei de polichinelo, sorrir, dancei

Uma interessante adulta me tornei
Zelei pelos estudos, me diplomei
Bem influente, bons trabalhos encontrei
Depois de namorada, casei
Enfim, tinha tudo que desejei
Mas, havia um dilacerante vazio
Sentia solta no ar, flutuando insatisfeita

Que por mais que servisse afundava
Me sentia pela metade do que desejava ser
Por mais que trabalhasse me perdia
Lutei pela felicidade mas, estava vazia
Viajei conhecendo o mundo
Conheci belas pessoas diferentes
Revelaram um planeta multicolor
Aos poucos fui descobrindo
Que o mundo era bem maior
E extraordinarimente florido
Vi que nem toda sede sacia com água

Eu era tão cega que não me via
Uma criança em mim querendo pular
Querendo colorir minha vida
Eu neguei esta verdade por três vezes
Impedi a criança de brincar, a escondi
Hoje sou uma menina bem crescida
E como qualquer criança, sonhadora
Quero colo, dengo, cuidado
Estou experimentando essa vivência
As sensações são maravilhosas
Como algodão doce, gangorra
Pirulito, castelo de areia
Sou como Alice, Rapunzel, princesinha

Perambulando pelas esquinas
Minha consciência não resiste
A soberana fantasia
Sou little meiga mimosa
Manhosa caprichosa
Nada tenho de teimosa
Vou me guiando e aprendendo
Hoje sei quem sou, carretel, fitas e laços
Meias floridas, talco Johnson para dormir
Essa é a felicidade que busco, meu Daddy

Leopardo Dom


segunda-feira, 9 de maio de 2016

ODE AS SUBMISSA MÃE



Casada com um homem fraco
Que me judiava o tempo todo
Implorava socorro para ele
Não se importava comigo
Chorei por madrugadas escondida
Rezei muito calada recolhida

Ele dizia ser meu senhorio
Eu nada sabia da servidão
Pois, nasci livre para amar
E não para ter meu corpo abusado
Eram noites de suplícios
Dias que amanhecia no martírio
Eu nada sabia daquele sim
Consentimento dado no altar
Que logo depois da magnífica festa
Nada mais seria, apenas propriedade

No seu belo iate viajamos
Singrando os longínquos horizontes
Acorrentada fui doméstica
As bofetadas me marcaram
Como uma cadela vadia
No mastro fui chicoteada
Não tinha a quem reclamam
Por mais que chorasse nada mudava
Comia o pão que pesava todo dia

Sempre repetia seu mantra matinal
Agora você é minha, seja boa
De papel passado bem registrado

Ele era muito poderoso
Destemido e temido
Endeusado pelos meus familiares
Nunca tive razão das reclamações
Foram cinco anos assim
E minha mãe me ensinou ser resignada
Até quando me libertei

Estudei, pela primeira vez trabalhei
Ousei seleccionando um homem
Para me tornar mãe de minha filha
Que nascera para ser Vitória
Contrariando a regra da liberdade
Perambulei condenada
Quase enlouqueci quando descobri
Que sexo por sexo não servia para mim

As respostas as perguntas
Eram sempre me culpando
Era errada por desejar ser humilhada
Servi muito menos condizente
Até que um dia milagroso
Viajando sentei num restaurante
Fui caçada por olhos gulosos
Que depois de uma dose
Vestida de uma ingenuidade bela
Me conduziu ao labirinto de seu quarto
De todas as maneira fez
Do meu corpo laboratório de prazeres

Sem qualquer penetração
Fez minha pele rasgar de dor
Com a cera quente me torturou
Me silenciou com mordaças
Me cegou com a venda de couro cru
Dali sair tão normal
Como nunca me senti antes,
Realmente, totalmente liberta
Realizada como mulher e mãe
Sou dessas mulheres feitas Guerreiras de coragem e lutas
Adentrando o mundo da submissão
Pela misteriosa porta do BDSM

Leopardo Dom

ESTRANHA ESCOLHA



Sou um dominador faminto
Ajo pela força arrebatadora
Sigo os compassos do instinto
Essa máxima da energia animal

Dominação não é brinquedo
Nem mesmo joguinho de menino
Nem mesmo jogo da sorte
Nem tentativas e erros entre adultos

Têm muitos dom por aí se dizendo top
Apenas apostando na velha sorte
São os praticantes azarão
Que arrotam serem bons pra caralho
São tipos malabarista de prontidão

Caçadores desses existem de montão
Para agradar as submissas manhosas
Eles apregoam que são contra tudo
As regras e principios do BDSM não seguem
Se disfarçam de poderosos
Belos e onipotentes deuses da D/s
Não passam de charlatões e piratas

Fazem propaganda dos seus picotes
 Mas não passam de um budões
Desses que são o rei das sub tipo enganação
Que adora ditar o passo à passo
Fazendo do dominador régua e compasso

Elas são capazes de colocar
O avental neles brincando de dominar
São fascinados com esse tipo de sub
Esses domidores não têm nada à ensinar
Querem sexo e putaria fácil e não dominar
Querem dar porrada de cacete sem cuidar

Não sou esse tipo de dominador
Por isso sofro a dor da negociação
Tem sido muito complicado
Uma verdadeira submissa encontrar
Estou navegando e viajando
Sem me desesperar
Sigo aprendendo que posso muito mais
Sem plantar batata para colher arranjo de submissa

Leopardo Dom