LEOPARDO DOM

Espaço reservado a tutoriais e poemas eróticos com a temática do Bdsm

quinta-feira, 28 de abril de 2016

INFINITAS MULHERES DO MUNDO



Amo a Preta menina
Amo a Negra mulher
Amo por serem o que são
Amo por serem guerreiras
Amo por serem história
Amo por serem Vitória
Amo por serem evolução

São infinitudes
São atitudes
São florestais
São o útero do universo
São as sementes
São oráculos
São fontes de poder
São todo mundo

Mulheres apedrejadas
Mulheres da negação
Mulheres sofridas
Filhas da rejeição
Filhas do mundo
Filhas da profanação

É a empregada de sua casa
É a doméstica da sala de visitas
É a serviçal das fábricas
Fruto da disfarçada discriminação

Ela não é a sua Cinderela
Ela não pertence a sua idealização
Ela não é a sua sereia
Ela não habita a sua imaginação
Ela é tratada como insignificante
Ou apenas mero fetiche

Até no BDSM são discriminadas
Qual o seu lugar?
Os doms sejam negros ou brancos
Fingem não notar
Preferem as bonecas cristalinas
Submissas padronizadas
Veneram as fotos delas
Como as únicas beldades
As mulheres relegadas
Sobre esse assunto calam

Amo essa mulher discriminada
Amo a sua garra
Na construção do mundo
A Amo, é o ventre da humanidade
Amo a sua generosidade
Amo sem negar
Meu amor a todo mundo

Leopardo Dom

SUB-NOME



Acordei
Quem sou?
Não sei
O quê quero?
Me desespero
O quê posso?
Desejo

Carência
Demência
Desavença
Um vazio em mim
Que sufoca
Sem resposta

Sempre fugi
Sempre, de mim
Sempre, me neguei
Sempre confusa
Sempre difusa

Nunca fui verbo
Nem composição
Nunca fui sujeita
Nem preposição

Sou dor, renúncia
Sou Dolores
Sou sub, maldita
Sou Benedita
Sou pet, doméstica
Sou Eliete
Sou peça, profana
Sou Juliana
Sou mal vista, bendita

Já fui sim, adolescente
Muitas vezes, inocente
Cresci inconveniente
Trilhei desamparada
Moldando pesadelos em sonhos
Sem saber ao certo meu lugar

Contrariando a regra
Decidir não ser metade
Nem inteiro do que não serei
Resolvi não ser meio sub
Nem tampouco meio domme
Switcher sim, não menos

Cara decisão, inegável
Incompreendida
Apedrejada na praça
Inquisidores sem amores
Incendiaram meu nome
Tempestade de zombaria
Enfrentei
Condenaram minha sanidade

Não desisti de mim
Lutei para apanhar
Lutei para ser humilhada
Lutei para ser submissa
Lutei para ter um dono
Como sub ganhei seu nome

Leopardo Dom

MAMA SUCULENTA



Nela venero
Em seu decote
Vestida devasa
Num sutiã amarelo
Aqueles lindos seios
Caramelados
Cravos delicados
Os mamilos
Tão pequeninos doces
Desbravantes agudos
Se lançam pontiagudos

Chegam sempre antes
No céu da minha boca
Sugo sugo sugo
Tomara que nunca caiam
Que delícia, me lambuzo
Naqueles diferentes girassóis
Pele da cor de canela
Frutosas pêras suculentas

Não resisto
Aperto, indecoroso
Belisco, insisto
Mordo mordo mordo
Mas, não sangram
Seus bicos enfurecidos
Derramam o farto leite
Na minha cara
Engulo

Mamilos indiscretos
Sedutores como os de Eva
Me causando euforia
Milagrosa excitação pélvica
Naquela entrega frenética
Como dominador mamei
Suas glândulas profanas
Aflorando intensos orgasmos

Era a prova da generosidade
De uma estranha divindade
Manifestada naquelas tetas
Redondas e compridas
Ofertando beldades
Já foram causas maldosas
Hoje minhas conquistas

Cheios de promesas
Gostosas maçãs
Seios de vontades
Saborosas uvas
Cheios de putarias
Seios de vida

Leopardo Dom

domingo, 24 de abril de 2016

CANING INESQUECÍVEL



Naquela imensa sala vazia
Só havia uma obra surreal
Bem no centro da escuridão
Esteticamente parada
A pernas esquerda
Com o pé apontava o Norte
A perna direita como bússola o Sul
Os braços esticados
Me sentia como a escultura
Rosa-dos-Ventos

A única coisa que me vestia
Uma coleira adornada
Com pedras de diamante
Em volta do meu pescoço
Numa comprida corrente dourada
Usando seu perfume predileto
Para aquelas ocasiões
Cheia de mistérios, incertezas
Que ao longo de minha caminhada
Aprendi que a verdadeira submissa
Obedece ordem dada, com devoção

Sem qualquer aviso prévio
Não tive tempo de pensar
Um cipó interrompeu o longo silêncio
Os músculos das nàdegas  estremeceram
E numa veloz habilidade
A bunda empinada lubrificada
O gel gelado percorreu ânus e vísceras
Indescritível aquela sensação
De repente o plug de aço me fez delirar
Entre o frio o mijo escorreu, pernas trêmulas

Quando me imaginei recuperada
Foi iniciada a grande cerimônia
Com luvas brancas nas mãos
Me apresentou a vara de cane
Feita de duas dobras de perversão
Apesar de não ser masoquista
Seria inútil resistir, era minha sina
Ele fazia do spanking sua doutrina

Naquela sessão de caning
O cipó era como santo, venerado
Sem muita força fazia o ar assoviar
Os cortes marcando a pele
Verdadeiro troféu
Foram trinta cipoadas, contei
E por cada uma gozei abundante
Entre o caning, céu e o inferno
Fui amparada e cuidada

Leopardo Dom

GRACIOSA



Grata menina
Pelas cores
Da sua fita amarela
Em seu vestidinho
Bordado multi-flores

Seu estilo Baby collection
Pequena notável
É uma graça harmoniosa
Em seu look infanto-juvenil
De simplicidade jóia, rara...

Brilho suave em seus lábios
Te revela dentre todas
A mais bela bonequinha
De laços azuis delicados
Prendendo seus longos cabelos

Seja qual for a sua idade
Venha brincar de esperança
Para rejuvenescer nessa manhã
Venha semear desejos de sabedoria

Traga contigo seu amiguinho
Não deixe-o solitário em sua cama
Correr no parque da cidade
Seu ursinho vai gostar de brincar

Não precisa se esconder
Da insensata discriminação
O quê vale são suas conquistas
As borboletas são livres
Se inspire nelas para voar

Leopardo Dom



sábado, 23 de abril de 2016

PRISÃO DA LIBERDADE



Nem a lógica quântica
Nem a teoria cartesiana
Conseguem explicação
Nem lógico nem teórica
Para a submissão feminina
Tanto quanto a masculina

O mundo está em evolução
A cada momento uma surpresa
Guerras aconteceram mundo afora
Para libertar corpos das correntes
Do julgo imponente do dominante

Senhores dos mares e dos grilhões
Dos ares e das tempestades
Das terras e das comunidades
Aprisionavam e escravizavam

Homens e mulheres lutaram
Tudo em nome da liberdade
Organizando resistências
Rebeliões e grandes revoltas
Mataram senhores e senhoras
Que escravizaram negros indígenas
Nos navios negreiros mutiladores

Destruição de senzalas
Plantações de canaviais
Cafezais, seringais inteiros
Denunciavam a escravidão
Nas gazetas libertárias
Tenazes abolicionistas
Que trilharam sonhos
Caminhos e trilhas de felicidades

Hoje sob o céu dos contadores
Sob o sol da liberdade
Homens e mulheres
Lutam para viverem subjugados
Negociando termos consensuais
Há como explicar?

Que humanidade é essa
Que busca se entregar à prisão
Com suas mentes e corpos
Contrariando o nosso senso comum
Querendo amor e escravidão
Quem sabe Marquês de Sade
Venha da escuridão explicar
Se é karma ou expiação

Leopardo Dom


GOZO SOLITÁRIO



Você nada ver o que faço
Nem nada sabe dos pensamentos
Posso te confessar
A verdade?

Sua beceta escondida
Fechando os olhos
Posso nitidamente ver

Sua buceta vestida
Longe do seu olhar
Consigo imaginar nua

Ponho a boca, imaginação
É tão real que muito excita
Sinto meu pau pulsando

Quanto mais vou lambendo
Ela vai se abrindo para mim
De perfume enebriante
Aguçando meu olfato

Com a língua massageio
Seu delicado clitóris
Ponho um dedo num vai e vem

Enquanto empinas a bunda
Vejo um botão rosado
Que me deixa fascinado
Me atrevo a explorar

Quão quente e apertado
Só lubrificando, vou meter
Te fazendo muito mexer

Nessa...deliciosa fantasia
Ouço seus gemidos e gozo
Sem perca de tempo
Me masturbo para você

Me envolvo numa descarga
Eletricamente prazerosa
Num movimento frenético
Intenso me faz suar

Minha mão direita
Num sobe...desce sem parar
Tremendo involuntário
Gozo extasiante abundante

Poder canalizar a energia sexual
Me fez transcender a dominação
Te fazendo meu elo na realização
Experimento minha existência na sua sublimação

Leopardo Dom

MInha judiação



Entre ruas escuras
Fui abandonada
Depois que me levaram
Encapuzada

Chegaram sorrateiros
Não tive como reagir
Amordaçada
Fui levada para o matagal
Na árvore amarrada
Apanhei

Eram todos sádicos, contei
Com uma vara me batiam
Aquilo ardia sem piedade
A pele lisa rasgando, doia
Marcas viscerais da judiação

As costas expostas
Naquela tarde ensolarada
Castigava minha dignidade
Enquanto aqueles senhores Planejavam a inquisição

Depois de desamarrada
Me jogaram no mato
Esticada e pisada
Obrigada a chupá-los
Fiz sem resistência

Mas, sem qualquer civilidade
Muitos tapas na cara recebi
Daqueles brutos senhores
Que enfiavam sem parar
Na garganta seus caralhos

Era muita humilhação
Diante daquela exposição
Perdi a virgindade anal
Entre ânsia e brutalidade

Mordidas e severas beliscadas
Torturavam meus grandes seios
Prendedores uniam os lábios vaginais
Que pareciam descarga elétrica

Foram tantas sessões
Que não me dei conta
Que naquela adrenalina
Havia gozado sem permissão

Como punição fui asfixiada
Ao mesmo tempo que me cuspiam
Entre agonia e desespero
Fui amparada pela compaixão

Numa enigmática cena
Enfileirados se agruparam
Cada um ao lado do outro
Respeitando a hierarquia
Fui obrigada a masturbá-los

Numa taça cristalina
Depositaram seus precisos
Líquidos viscosos claros
Leitosos  pegajosos
Sêmen - o sangue branco

E num estranho ritual
Fui declarada submissa
Entre lascivas palavras
Bebi sem nada dizer

Leopardo Dom


terça-feira, 19 de abril de 2016

Subjacente





Demonizada, desejava
Ser loucamente possuída
Gemia gritava enlouquecida
Presa pelo cabresto
Pés e mãos acorrentados
Em uma sessão sodomizada

Sentado num tamborete
Ele a observava deitada
Saboreando os nós de sua amarração
Considerou uma arte perfeita
Digna de veneração, reconhecida! Obra Prima!

Encharcada, numa poça
De urina ela se contorcia
Ofegante suava
O cheiro ardia entre suas narinas
A humilhação plena a embriagava
naquela cena erótica!

Ao ser desarmarrada
Fora posta nua em uma jaula, ao seu dispor
ração e pouca água
Comia como animal
enjaulada...primitiva....visceral...crua!
No terceiro dia apanhou
Estava sendo finalmente adestrada!

Para tudo houve expressa
Negociação e consentimento
Naquele dominador depositava fé
Precisava perder- se para 
encontrar-se sob seu domínio....
Era o que dizia aos ventos
Para com a cadela se encontrar
Sabia que não seria fácil
A entrega do seu ser à dominação

No quarto dia foi batizada
Numa cena de suplício e tortura
Sofreu a degradação física
Sendo violentada sexualmente
Ele só assistia os machos
Picudos famintos comê-la

Terminantemente proibida de gozar
Fora enjaulada novamente
Toda lambuzada do leite farto e quente
Ela sentia algo diferente brotando
Sua pele, cabelos brilhavam
Dormiu honrada com sua submissão

No dia seguinte seu Senhor a contemplava
Feliz pelo treinamento
A tomou em seus longos e firmes  braços 
E pela primeira vez a beijou, protetor!
Como nunca antes a devorou
Num coito magistral
Nada foi interrompido.

Leopardo Dom

Baunilha fantasiada de Sub

Seja...uma cadela
Puta....na safadeza
Vadia...na putaria
Servil...vagabunda
 
Quero...te vender
Poder...te leiloar
Quero...te emprestar
Minha...prostituta
 
Não sejas uma puta comum
Nem uma vadia previsível
Só adora perversão virtual
Que só aceita ser xingada, 
Na presença do Top nada faz 
 
Deixe esse tipo de putaria
Para as baunilhas modelos
Para as meninas gatas rebeldes
Que fazem performances no espelho
 
Fazem blogs com imagens surreais
De vivências desconhecidas
Que não tem coragem nem de copiar
Ao serem desafiadas fogem para mentir
 
Gostam de repetir padrões de submissão
Fingindo-se ousadas depravadas
Não passam de mulheres boas
Ludibriando fracos dominadores
 
Embrulham-se em lindo papéis decorados
Para presentes, mas o conteúdo não presta não
Fazem do estudo suas caras e bocas
Não passam de curiosas fetichistas
 
São as primeiras a declarar-se apaixonadas
Loucas para serem namoradas
Sabem tudo sobre bê-dê-ésse-émi
Ao extremo bem letradas
 
Na verdade são mal amadas
Em busca de um amante
Deles querem amor com proteção
Não nasceram para serem submissas
Tampouco saberão ser escravas
 
Te deixo esse aviso
Para esse tipo não sirvo
É melhor sermos só amigos
Posso até te ensinar a decorar
E de submissa se maquiar para caçar

Leopardo Dom

Submissas por um dia



Tudo se repete
A buceta molhada
A vadia assanhada
O puteiro lotado
Homens do mundo inteiro
Aguardando para aprender
 
Como fuder com suas esposas
Como tratarem suas damas putas
Como transformá-las em cadelas
Vagabundas e lobas vadias
Na linguagem da sacanagem 
Eram todos casados
Alguns Doutores da enganação
Outros mestres limitados
Nada sabiam sobre o sexo
Aderiram a ejaculação precoce
 
Foram desenganados
Por suas mulheres tristes
Que deram à eles o direito
De aprenderem como fuder
Não terem nojo de buceta
A chuparem suas tetas e pinguelo
 
Depois de queixas e consultas
Receitaram uma aventura
No spar da submissão
Para seus machos aprenderem
A arte complexa da dominação
 
Muitos envergonhados
Não quiseram aparecer
Mudaram até o nome
Para ninguém saber
Sorrateiramente entravam
Um por vez vendados ouvia
 
Lambe
Suga
Remexe
A bunda
Sacuda
Lambuza
A cara
Mete
Enfia
No cu
Treme
A língua
Geme
Arrepia
 


As travessuras que aprendiam 
Naquele estranho spar puteiro 
Sem que os eles soubessem
Eram suas damas travestidas 
Realizando o sonho

Leopardo Dom

Convite



A puta 
Em mim grita
Geme
 
Mas, é tímida.
Ávida galinha
Gosta de apanhar
 
Precisa de um macho
Para pô-la na linha
É brat vadia
 
Assanhada safada
Boa de boquete
Não gosta de moleques
 
Pau grande preto
É o seu maior tesão
Para ficar enfiada
 
O leite farto
Me acalma
Escorrendo na cara
 
Lambuzada adoro
Ficar melada
É um prêmio
 
Minha imaginação
É intensa judiação
Quero ser saciada
 
Com picas imensas
Para ser bem preenchida
Uma para cada orifício
 
No chão e na cama
Durante toda a noite
Sem parar até cansar


Leopardo Dom

Boca de Puta - Beijo



Cravo naquela boca
Minhas tormentas
Mordo aqueles lábios
Meu vício

Suportei subir a montanha
Para ver aquela face
Tive vertigem quando sorriu

Napoleão Bonaparte não ousaria
Atravessar os oceanos
Para levá-la para o alto mar
O mataria com minha sede insana

Aquela boca é o meu inferno
Quando chupa meu caralho
Meu grosso e enfurecido pau
Sou o desbravador do "céu da boca"

Todo meu reinado balança
Entre o lirismo daquela cena
Fodo os minúsculos lábios vaginais
Com minha linguagem libertina

Leopardo Dom

Seios




Sugar
Suavemente
Que sente
Quente
Tocar
Levemente
Que brota
Úmido
Avidamente
Chupar
Que sacia
A sede
Excessivamente
Que chega
Ardente
Viciar
Gulosamente
A mente
Carente
Perdidamente
A boca
Excitada
Freneticamente
Recompensada
 
Leopardo Dom

Cobiçado



Pau de qualquer
Cor e raça
Grosso e comprido
É a tua cobiça
Cuidado
Para não engasgar
Ele pode te lascar
Quando enfurecido
 
Exímio instrumento
Para pôr na boca
Te fuder sem piedade
Estupro de sua garganta
Te deixando sem ar
 
Pode ser uma ferramenta
Abrindo a fenda
De sua gruta à força
Vez ou outra é um predador
Como toupeira
Causando dor
 
Não seja ingrata
Estimada gazela
Seu cu bom abrigo
Ofereça por favor
Para uma plena
Satisfação
Dê também
Sua buceta
 
E quando ele gozar
É alimento
Que hidrata
E rejuvenesce

Leopardo Dom